“A Igreja tem necessidade de sacerdotes santos”, afirmou Bento XVI na homilia de abertura do Ano Sacerdotal. Pois o ministério ordenado, indispensável para a Igreja e para o mundo, requer plena fidelidade a Cristo e união incessante. O presbítero deve tender constantemente para a santidade, como o fez São João Maria Vianney.O centro do ministério sacerdotal, lembrava João XXIII, se desenvolve em torno da Celebração Eucarística. “Que é, pois, o apostolado do padre, considerado na sua ação essencial, se não congregar, onde quer que viva a Igreja, em volta do altar o povo?”, perguntava-se o Papa do Concílio (Encíclica Sacerdotii nostri primordia, n. 34).
O Sacerdote vive, pois, para o altar. É nele que oferece o Santo Sacrifício, é em torno dele que reúne e abençoa seu povo, e é junto a ele que santifica a própria alma. Pois, como lembra João XXIII, “a santificação pessoal do padre deve modelar-se sobre o Sacrifício que ele celebra, segundo o incitamento do Pontifical Romano: ‘Sede conscientes do que fazeis, imitais o que tratais’” (Encíclica Sacerdotii nostri primordia, n. 36).Mas é também no altar que o sacerdote haure as forças necessárias para o combate espiritual. Pelo Sacramento da Eucaristia, ele se une com Cristo e fortifica com a graça sua vida interior. Ela serve de alimento e remédio espiritual, para o próprio ministro e para o povo que lhe foi confiado.Fortalecer os fiéis com o Pão descido do Céu é o maior benefício que o pastor pode proporcionar a seu rebanho.
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