quarta-feira, 23 de abril de 2014


sexta-feira, 4 de junho de 2010

O sacerdote vive para o altar

“A Igreja tem necessidade de sacerdotes santos”, afirmou Bento XVI na homilia de abertura do Ano Sacerdotal. Pois o ministério ordenado, indispensável para a Igreja e para o mundo, requer plena fidelidade a Cristo e união incessante. O presbítero deve tender constantemente para a santidade, como o fez São João Maria Vianney.O centro do ministério sacerdotal, lembrava João XXIII, se desenvolve em torno da Celebração Eucarística. “Que é, pois, o apostolado do padre, considerado na sua ação essencial, se não congregar, onde quer que viva a Igreja, em volta do altar o povo?”, perguntava-se o Papa do Concílio (Encíclica Sacerdotii nostri primordia, n. 34).

O Sacerdote vive, pois, para o altar. É nele que oferece o Santo Sacrifício, é em torno dele que reúne e abençoa seu povo, e é junto a ele que santifica a própria alma. Pois, como lembra João XXIII, “a santificação pessoal do padre deve modelar-se sobre o Sacrifício que ele celebra, segundo o incitamento do Pontifical Romano: ‘Sede conscientes do que fazeis, imitais o que tratais’” (Encíclica Sacerdotii nostri primordia, n. 36).Mas é também no altar que o sacerdote haure as forças necessárias para o combate espiritual. Pelo Sacramento da Eucaristia, ele se une com Cristo e fortifica com a graça sua vida interior. Ela serve de alimento e remédio espiritual, para o próprio ministro e para o povo que lhe foi confiado.Fortalecer os fiéis com o Pão descido do Céu é o maior benefício que o pastor pode proporcionar a seu rebanho.

O universo: obra do acaso?

O célebre astrônomo Kircher tinha um amigo que duvidava da existência de Deus. Um dia, enquanto esperava a visita do amigo, Kircher pôs numa mesa um magnífico Globo Terrestre.

Ao vê-lo, o ateu ficou admirado e não cessava de elogiá-lo. E perguntou de quem era. O astrônomo disse-lhe que não tinha proprietário e que sem dúvida devia ter chegado ali por acaso; pois não se podia explicar de outro modo sua presença.

O amigo sentiu-se ridicularizado pelo astrônomo, mas este, com toda seriedade, sustentava o que havia afirmado, até que viu que o ateu se dava por ofendido. Então, Kercher, sorrindo, disse-lhe:

Você diz que é absurdo admitir que este Globo tenha aparecido aqui por acaso, e no entanto sustenta que o admirável Globo em que habitamos seja obra do acaso, o que é mais absurdo ainda.

Esta observação o reduziu ao silêncio…

(APONTES Y EEMPLOS DE CATECISMO — José P. Grandmaison — Editorial Santa Catalina, Buenos Aires, Argentina — 1ª. edição, 1945, p. 175)

V.I.O.G.D.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Sobre o Sacramento da Penitência

"Na tarde do dia da Ressurreição, apareceu Jesus aos Apóstolos e lhes disse: 'A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim envio-vos eu. Depois destas palavras soprou sobre eles e disse: Recebei o Espírito Santo. A quem perdoares os pecados, lhes serão perdoados, e a quem os retiverdes, lhes serão retidos.'” (Evangelho de São João, Cap. XX, 19-23).
A confissão, reconciliação, sacramento da penitência ou sacramento do perdão é um sacramento que envolve a admissão de pecados perante um presbítero ou bispo, que neste momento atua em nome de Cristo, e o recebimento do perdão divino das faltas confessadas e de uma penitência (reparação de danos causados pelo pecado). É praticado na Igreja Católica, na Igreja Ortodoxa e em algumas comunidades religiosas da Igreja Anglicana. A Igreja Católica pune automaticamente com excomunhão qualquer sacerdote que revelar o que lhe foi dito em confissão.
A Penitência é a volta. Quase todo dia a gente cai e se levanta. Pequenas quedas e grandes tombos. Ninguém quer ficar no chão. A gente pisa em falso porque não enxerga bem os passos e o caminho de Jesus. Erramos de caminho. Atrapalhamos a caminhada uns dos outros. Deus sempre dá a mão para a gente se deixar reconduzir. No sacramento da Penitência celebramos a coragem de pegar de novo na mão de Deus e voltar a andar no caminho dele, que é o caminho da irmandade.
Aqueles que se aproximam do sacramento da Penitência obtêm da misericórdia divina o perdão da ofensa feita a Deus e ao mesmo tempo são reconciliados com a Igreja que feriram pecando, e a qual colabora para sua conversão com caridade, exemplo e orações. A confissão consiste em um sacramento instituído por Jesus Cristo no qual o sacerdote perdoa os pecados cometidos depois do batismo.

A confissão não nos deve, pois, ser penosa e repugnante, mas antes servir-nos de motivo de verdadeira alegria espiritual.

Para recebermos dignamente o sacramento da penitência, devemos:

1. examinar nossa consciência;

2. excitar em nós sincero arrependimento;

3. fazer firme propósito de emenda;

4. acusar os pecados;

5. cumprir a penitência imposta.


Fonte:


V.I.O.G.D.